Casa de seculares tradições.
A região
A Quinta do Paço d’Anha situa-se na parte alta da localidade de Vila Nova de Anha, a cerca de 3 km da cidade de Viana do Castelo. Esta localização privilegiada, numa das zonas mais belas de Portugal, apresenta a vantagem de permitir desfrutar do ambiente calmo e saudável de uma quinta rural, situada perto da praia, da cidade ou do santuário de Santa Luzia. É, sem dúvida, uma boa escolha para quem deseja umas férias bem passadas.
O Agroturismo
A Quinta do Paço d’Anha é um solar antigo, que se mantém na mesma família há 500 anos, e cujas tradições e origens se confundem, surpreendentemente com a História de Portugal e, por isso, apreciar a arquitetura e a decoração do solar e da capela do século XVII é uma lição de história e de arte. ,
Casa de seculares tradições, esta unidade de agroturismo é mais um exemplo de arquitetura nobre, sendo que este conjunto arquitetónico de elevado interesse é composto por quatro casas rústicas e a casa principal, possuindo amplas salas e agradáveis terraços, que o convidam a repousar da fadiga da vida citadina.
A história
Quando, em 1401, o filho do rei D. João I se casou com a filha do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, os pais tiveram muito gosto nesse casamento e foram generosos nos presentes de noivado. Aos noivos D. Afonso e D. Brites, o rei deu, além de outras, as “Terras de Neiva e de Darque”.
Assim, a Quinta de Anha passou a ser propriedade de D. Afonso, 1º Duque de Bragança, e tem as suas armas colocadas em três marcos nesta propriedade. Em cerca de 1503, quando era D. Jaime o 4º Duque de Bragança, casado com D. Leonor de Mendonça, houve um casamento: “Vicente Ferreira que, sendo do serviço da Casa do Duque de Bragança, casou com uma aia da Senhora Duquesa, que lhe deram, em dote, a quinta de Anha e outros bens”, lê-se num documento que a família guarda.
Em 1580, Portugal atravessou a terrível crise da sucessão sendo D. António, Prior do Crato, aclamado Rei de Portugal. O povo aderia ao pretendente português com entusiasmo, contudo, devido à instabilidade que esta crise de sucessão teria criado, em 26 de agosto, os espanhóis de Filipe II “deram-lhe” batalha em Alcântara e saíram vencedores. D. António teve de fugir com alguns fiéis amigos e veio acolher-se no Norte: primeiro em Aveiro, depois no Porto, depois em Barcelos, onde a sua escolta se dispersou e, finalmente, em Viana, onde chegou a 23 de outubro de 1580 e onde dormiu uma noite, antes da chegada das tropas de Fernando de Sandoval. Os espanhóis puseram-lhe a cabeça a prémio, mas o Rei por aqui se acolheu em várias casas ricas e pobres, e não houve quem o denunciasse. Por cá se demorou alguns meses e aqui na Quinta de Anha ficou cerca de 20 dias, quando era seu proprietário António Gonçalves Cabeças, que o acolheu com muita honra, junto com sua mulher Genebra Barbosa de Caldas.
Pelo Minho, onde a sua causa tinha mais adeptos, se demorou D. António vários meses, acompanhado dos seus mais íntimos, escondendo-se onde podia, em locais que por vezes o povo homenageou, chamando respeitosamente Paço a essas casas. Foi o sucedido com a casa de António Gonçalves Cabeças, hoje o PAÇO D’ANHA.
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